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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Música e Treino - Na batida do Rendimento








O pesquisador Costas Karageorghis, da universidade de Brunel, de Londres, é um especialista em música e exercício. Segundo uma pesquisa coordenada por ele, ouvir música durante uma atividade física pode aumentar o rendimento em até 15%. 

“O estímulo das batidas da música bloqueia algumas das mensagens que a musculatura e alguns órgãos vitais enviam para o cérebro e isso acaba reduzindo a percepção do esforço”, diz ele. “Numa intensidade baixa e moderada de exercício, essa queda pode ser de até 12%.”

Ou seja, enquanto seu corpo tenta avisar que você já está cansado e que ainda falta muito para completar os 10 km de corrida, o cérebro está ocupado prestando atenção (mais ainda se você estiver até cantando junto, o que não é raro) na música do Lil Wayne ou 50 Cent. O mesmo efeito pode acontecer na frente da TV – uma opção que muitos gostam durante a esteira ou a ergométrica, por exemplo. “A combinação de imagem com som é mais eficaz ainda do que a música sozinha”, diz Karageorghis.


Segundo ele, há apenas um momento do exercício em que as batidas de qualquer artista que seja podem ser ineficazes: quando sua capacidade aeróbica exceder 75%. “Neste ponto, há uma mudança involuntária de atenção do externo [música] para o interno [não tem como ignorar que as pernas passam a pesar como troncos de árvore]”, explica. Nessa hora, diz, o silêncio vale ouro.





Além do fator distração, seguindo a pesquisa de Karageorghis, as batidas musicais podem impulsionar o humor, tornando o exercício mais divertido – o que significa que você fica mais propenso a praticá-lo por mais tempo. A música também é indicada para motivar, especialmente se as letras trouxerem frases como “push it” [empurre] ou “work it” [trabalhe]. Se ela tiver as batidas sincronizadas com o ritmo do exercício, melhor ainda.

A sugestão de Karageorghis é colocar no iPod faixas que são de um a dois batimentos por minuto acima da sua passada. Isso significa que, para caminhada, a velocidade ideal é entre 115-125 bpm e na corrida entre 130-140 bpm. Já num treino de força, como a musculação, o ideal é escolher músicas que fiquem entre 120/135 bpm. Além, é claro, de algumas mais calmas para o alongamento e o relaxamento pós-exercício. “É uma nova área de pesquisa ainda, mas a música pode ter um efeito também na recuperação. Quanto mais lento e calmo o ritmo nessa hora, melhor. O ideal é procurar bpm igual ou abaixo da sua frequência cardíaca de repouso”, diz Karageorghis.


Otima leitura galera, aproveitem e vamos curtir um som no treino!




Um grande abraço 

RENATO CAZULA - PERSONAL TRAINER - 9948-5010

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sistemas Energéticos em Lutas

Queridos leitores, um artigo interessante, visto que este tipo de análise (por sua dificuldade de aplicação e fidedignidade) não é muito realizada.

O PAPEL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS EM LUTAS








O conhecimento sobre a contribuição dos diferentes sistemas energéticos do corpo humano no fornecimento da energia requerida por um atleta para a prática de um esporte pode contribuir para aprimorar seu treinamento e aumentar sua aptidão física. Relativamente mais fácil de ser realizada com praticantes de esportes como ciclismo e corrida – cujos movimentos repetitivos e padronizados que fazem durante um treinamento ou competição podem ser reproduzidos em laboratório em equipamentos como bicicletas e esteiras ergométricas –, esse tipo de avaliação é mais complexa de ser feita com atletas de esportes cujos movimentos são imprevisíveis e dependem da ação de seus parceiros ou oponentes, como as artes marciais e os esportes coletivos.


Ao utilizar um equipamento portátil, que permite ao atleta se movimentar sem ter fios ligando-o a um computador, pesquisadores da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram determinar a contribuição dos diferentes sistemas energéticos durante o treinamento de judô.


Os pesquisadores avaliaram por meio de um analisador de gases portátil e por telemetria, além de coletas de sangue para dosagem de lactato, a contribuição dos sistemas energéticos durante a execução de técnicas de braço, quadril e pernas utilizadas no judô para projeção do adversário na luta em pé, por cerca de 20 atletas de faixas marrom e preta que praticam o esporte há mais de dez anos e que participam de competições estaduais e nacionais.


As análises revelaram que a contribuição do sistema de fosfagênios (substratos estocados na musculatura e prontamente disponíveis para serem degradados e transferir energia para contração muscular) é crucial para os atletas. E que a participação do sistema aeróbio (que depende do consumo de oxigênio para converter alimento em energia) é maior do que o esperado.


“Quando se tem um melhor conhecimento do que ocorre com o atleta ao realizar determinadas ações em sua modalidade, é possível direcionar de maneira mais adequada o treinamento, realizando alguns ajustes fisiológicos e elaborando uma dieta específica para que ele atinja os objetivos almejados”, disse Emerson Franchini, professor da EEFE da USP e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.


Franchini explica que o organismo humano possui três sistemas energéticos, sendo um oxidativo (que depende de oxigênio) e dois sistemas anaeróbios (que independem de oxigênio) – divididos em sistema glicolítico e sistema de fosfagênios –, que convertem alimento em energia.


“Os estímulos físicos realizados nos treinamentos esportivos têm o objetivo, basicamente, de melhorar o funcionamento de um ou mais desses sistemas, possibilitando aumentar o ritmo de transferência de energia – para que o atleta consiga realizar ações mais intensas – ou aumentar o estoque de energia – para que ele consiga manter a intensidade de um exercício por um período mais prolongado, dependendo da modalidade esportiva praticada”, explicou.


No caso do judô, segundo o pesquisador, é necessária a combinação das duas estratégias, uma vez que a aplicação das técnicas na luta depende de uma intensidade física bastante elevada por um período muito curto de tempo.


“Se o atleta consegue transferir energia mais rapidamente em uma luta de judô, ele é capaz de realizar uma ação mais potente e, provavelmente, tem mais chance de obter sucesso na execução de um golpe”, disse Franchini.


“Por outro lado, em uma competição em que o atleta pode chegar a seis ou sete lutas em um único dia, com cinco minutos de duração cada, sem considerar a possibilidade de prorrogação, é importante que ele também tenha uma capacidade elevada de manter a repetição do exercício”, disse.








Outros esportes


De acordo com Franchini, é difícil fazer comparações entre o gasto calórico de um atleta do judô com o de outras modalidades esportivas, porque isto depende da intensidade do exercício e ainda há poucos dados sobre o gasto calórico em ações competitivas.


Entretanto, em comparação com outras modalidades de artes marciais, como o taekwondo, o pesquisador estima que o gasto energético de um atleta de judô seja maior em função da duração das lutas e da intensidade das ações.


“Em uma luta de judô, a todo momento há disputas de pegada, ações de puxar e empurrar o oponente e as paralisações são mais curtas. Já em outras modalidades, muitas vezes o atleta mantém uma distância intermediária entre ele e o oponente e as ações são de intensidade mais reduzida”, comparou.


Um dos indicadores utilizados pelos pesquisadores para avaliar a intensidade das ações nas lutas de artes marciais é a relação esforço-pausa. Enquanto uma luta de taekwondo é caracterizada por esforços de, em média, 8 a 10 segundos, com 60 segundos de ações menos intensas, no judô os atletas realizam esforços de cerca de 20 segundos, seguidos de 10 segundos de intervalo. “Isso também acaba resultando em algumas diferenças em termos de demanda energética”, disse Franchini.


Segundo os pesquisadores, o modelo que o grupo da USP utilizou para avaliar o gasto energético de atletas de judô já foi utilizado para estimar a contribuição dos sistemas energéticos em outras modalidades esportivas.


Com base na avaliação, os cientistas pretendem realizar alguns ajustes fisiológicos no treinamento de atletas de judô e comparar essas adaptações com outros métodos de treinamento já adotados pelos esportistas em suas rotinas normais de exercícios.


“Com base na compreensão mais clara do que ocorre com o organismo do atleta no momento em que ele treina, será possível desenvolver protocolos de treinamento mais eficientes do que os que existem hoje para melhorar a aptidão física”, disse Franchini.


Vocês podem ler a íntegra do artigo nesse site: www.jove.com/video/3413/determining-the-contribution-of-the-energy-systems-during-exercise?access=ybyomkk0.


Grande abraço, espero que tenham gostado


att. Renato Cazula - Personal Trainer


Matéria extraída do site : http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/treinamento-esportivo/21728-pesquisadores-determinam-papel-dos-sistemas-energeticos-em-lutas





















terça-feira, 17 de abril de 2012

Pilates - Princípios Básicos







Muito além de trabalhar o corpo, o pilates trabalha com interior dos praticantes. Isso significa conquistar mais bem-estar por meio da prática da concentração, respiração e precisão.


De acordo com o livro “O Corpo Pilates”, de Brooke Siler, o método pilates é baseado em seis princípios. Conheça cada um deles:

Concentração – A fim de trabalhar o físico, é necessário estar presente com a mente – é ela que comanda a ação. Por isso, é fundamental prestar atenção nos movimentos executados e observar como os músculos respondem.

Controle – O domínio muscular preconizado pelo método consiste na ausência de movimentos descuidados, automáticos ou casuais. Nenhum exercício no pilates é feito simplesmente por fazer. Cada movimento tem uma função.

Centro de força – Temos um grande grupo de músculos no centro – abdômen, lombar, quadris e glúteos. Pilates chamou esse conjunto de “casa de força”. Toda a energia necessária à realização dos exercícios se inicia nela e flui para as extremidades.

Fluidez – No método pilates não existem movimentos estáticos, isolados, porque o corpo não funciona naturalmente dessa maneira. Pelo contrário, eles são fluidos, como um longo passo ou uma valsa.

Precisão – A concentração em fazer um movimento preciso e perfeito em vez de muitos sem vontade é condição essencial do pilates. Deixar de fora qualquer detalhe é abandonar o valor intrínseco do exercício.

Respiração – A respiração completa renova a circulação do ar, oxigena o sangue e ainda ajuda no controle dos movimentos durante os exercícios, assim como no dia a dia.



Ótima leitura galera, saiam da zona de conforto e vamos treinar!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Treino rápido e intenso, saia da zona de conforto!



Colégio Americano de Medicina do Esporte conseguiu demonstrar que a intensidade do exercício pode superar a duração em matéria de queima de gordura.







Enquanto as academias de ginástica prometem resultados de capa de revista e as estatísticas de obesidade no planeta só crescem, a ciência tenta entender por que tanta gente malha, malha e não emagrece. Uma hipótese que tem recebido atenção dos especialistas é que talvez essas pessoas façam exercícios fáceis demais. Diversos estudos nos últimos anos sugerem que economizar na duração do exercício e apostar na intensidade pode ser mais eficiente do que o “devagar e sempre” recomendado pelos órgãos de saúde.

Entre as atividades físicas mais indicadas pelos médicos estão a caminhada, a corrida, a natação e a pedalada, classificadas como aeróbicas, por aumentar o uso de oxigênio na produção de energia. O que normalmente se diz é que, para emagrecer, é preciso fazer esses exercícios por mais de meia hora, pois só depois de uns 20 minutos o corpo passaria a usar a gordura como principal combustível. Mas essa convenção vem sendo contestada. O pesquisador Luiz Carlos Carnevali Jr., que acaba de lançar o livro Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento, diz que essa é uma meia verdade. “Para usar mais gordura durante o exercício, é preciso um esforço prolongado”, diz ele. “Mas, se o esforço for suficientemente intenso, a gordura será usada do mesmo jeito, depois do exercício.” Carnevali sustenta que a prática frequente de esforço físico intenso produz alterações metabólicas que explicam essa transformação.
SEM PARAR
Terezinha de Oliveira mostra, numa academia de São Paulo, os exercícios que a fizeram perder 13 quilos em dez semanas. Durante 30 minutos, ela intercalava exercícios aeróbicos, como a pedalada, com musculação e ginástica sem intervalos. "Era bem intenso", diz
Mesmo sem se debruçar sobre as explicações moleculares, um estudo publicado em 2008 na revista do Colégio Americano de Medicina do Esporte conseguiu demonstrar que a intensidade do exercício pode superar a duração em matéria de queima de gordura. Divididas aleatoriamente em três grupos, mulheres com obesidade abdominal (circunferência acima de 80 centímetros) fizeram caminhada ou corrida ao longo de 16 semanas. O primeiro grupo se exercitou cinco vezes por semana, com intensidade moderada, em sessões de aproximadamente uma hora. O segundo grupo se exercitou intensamente três vezes por semana, em sessões mais curtas, mas alcançando o mesmo gasto calórico do primeiro grupo (400 calorias) durante as sessões. O terceiro grupo não fez nada. No final, as mulheres que fizeram exercícios intensos tinham perdido muito mais gordura abdominal do que as que fizeram exercícios moderados pelo dobro do tempo (leia o quadro abaixo). A classificação de intenso ou moderado foi dada pela percepção de esforço das participantes no estudo. As mulheres do exercício moderado afirmavam estar ligeiramente cansadas no final da sessão, enquanto as do grupo da corrida puxada diziam estar cansadas ou muito cansadas. Se estivessem usando medidores de frequência cardíaca, o primeiro grupo estaria com batimentos entre 65% e 75% da capacidade máxima e o segundo mostraria batimentos acima de 85% da capacidade máxima.

Quando a intensidade é maior, a duração é inevitavelmente menor, pois os recursos orgânicos disponíveis para manter o esforço simplesmente se esgotam. E essa parece ser a vantagem de trocar a duração pela intensidade. Para o pesquisador Arthur Weltman, da Universidade de Virgínia, um dos responsáveis pelo estudo, a explicação para o efeito emagrecedor do exercício curto e intenso está no período de recuperação. “Não devemos levar em conta apenas as calorias efetivamente gastas durante o exercício”, diz Weltman. “Quando o exercício é intenso, o corpo precisa de muitas calorias para se recuperar. É nesse momento de recuperação que ele queima mais gordura.” Um dos responsáveis por isso parece ser o hormônio de crescimento, que estimula a queima de gordura e cuja produção é aumentada pelo esforço físico. Quanto mais intenso o exercício, mais hormônio do crescimento é liberado. Quando o exercício é moderado, quando não “perturba” o organismo, explica o pesquisador, a recuperação não requer tanta energia.
Foi preciso que Terezinha de Jesus de Oliveira perturbasse muito seu sistema energético para perder 13 quilos em dez semanas. Até então, ela fazia ginástica leve, sem resultados. “Eu fazia as aulas sem suar muito. Se ficasse um pouco cansada, já estava bom”, diz. O quadro mudou quando um professor a convenceu a participar de um programa especial de emagrecimento. Ela teve de suar para valer em circuitos de 30 minutos (metade do que duravam as aulas que costumava frequentar) que intercalavam ciclos de 3 minutos de exercícios aeróbicos com musculação e ginástica. O revezamento mantinha a frequência cardíaca sempre alta. “Era corrido, rápido e intenso”, diz Terezinha. “Eu saía de lá achando que não voltaria, mas acabei gostando por causa dos resultados. Saí da zona de conforto.”




Alguns treinadores apostam no desconforto como parâmetro para suas aulas. Segundo o personal trainer Renato Cazula, seus alunos frequentemente são levados a sentir “o coração batendo na traqueia”. “É assim que a gente prepara para uma oxigenação melhor”, diz Renato. Para Julio Cezar Papeschi, dono de uma academia na Zona Norte de São Paulo, as pessoas às vezes vomitam de exaustão e, claro, nem todos se adaptam. Mas a ideia de perder o dobro do peso na metade do tempo tem apelo numa cidade onde sobram tentações calóricas e faltam horas nos dias de todo mundo. “Intensidade é a palavra do momento”, diz o empresário e professor de educação física. “Os alunos chegam aqui com uma cultura de pouco esforço, mas muitos mudam.”

Antes de se aventurar no mundo dos elevados batimentos cardíacos é necessário consultar um médico e avaliar, por meio de exames, o que sua saúde é capaz de suportar. O indicado é começar devagar e intensificar o treino algumas semanas depois, quando o corpo estiver condicionado.
Lembrando, sempre procure orientação de pessoas capacitadas antes de fazer este tipo de treino, não é para qualquer um aguentar a intensidade de treinos, por isso o acompanhamento de um Personal Trainer é crucial para se ter segurança e obter resultados mais eficazes utilizante este tipo de método de treino.
grande abraço leitores, fiquem bem e.. 

SAIAM DA ZONA DE CONFORTO!

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Enganar o cérebro faz atletas baterem próprios recordes





Teste estimulou a competição entre ciclistas profissionais contra atleta 'virtual'.
Em uma descoberta que poderá ser usada já para os Jogos Olímpicos de 2012, cientistas encontraram uma forma de fazer com que atletas literalmente superem seus próprios limites.
A técnica é bastante simples, e envolve literalmente enganar o cérebro.
Enganar o cérebro dos atletas pode fazer com que eles melhorem seu rendimento em até 5%, garante Kevin Thompson, da Universidade Northumbria.
Isto é mais do que suficiente para ganhar uma medalha de ouro ou mesmo quebrar um recorde mundial.






Correndo contra o avatar


Para desenvolver sua técnica, o Dr. Thompson pediu que ciclistas profissionais corressem contra um avatar mostrado na tela de um computador.
O pesquisador disse aos ciclistas que o avatar de cada um estava correndo com uma velocidade que permitiria que o atleta virtual fechasse o circuito exatamente no melhor tempo que cada um deles havia conseguido em sua carreira.
Na tela do computador, o próprio ciclista era representado ao lado do avatar, de forma que o atleta podia comparar seu rendimento segundo a segundo, como em uma corrida real.


Batendo o próprio recorde

Contudo, na realidade o avatar estava correndo 1% mais rápido do que o melhor tempo do ciclista.
Para surpresa do pesquisador, os ciclistas conseguiram ganhar do avatar, superando seus melhores tempos.
Bastou ir repetindo a mentira para que os atletas conseguissem superar seus próprios recordes em até 5%.
Testes seguintes mostraram que não há ganhos quando o ciclista sabe que o avatar está acima de 2% do seu melhor tempo.


Reserva de energia

O pesquisador acredita que a razão desse desempenho extra pode ser a existência de uma reserva de energia mesmo em atletas de ponta, que acreditam estar sempre no limite.
Durante os treinos, a mente antecipa o fim de uma sessão de exercícios, a fim de definir um ritmo inicial.
Receptores sensoriais, que monitoram as respostas do corpo, realimentam estas informações de volta para o cérebro, permitindo-lhe controlar os recursos do corpo para que eles durem até o final do exercício, para evitar danos.
"Acreditamos que esse sistema seja conservador e, mesmo em indivíduos bem treinados, que têm um quadro bem desenvolvido do próprio ritmo, há uma reserva de produção de energia que pode ser utilizada para melhorar o desempenho," teoriza o pesquisador.



                                                                                                                                                                                                                                                    fonte: www.educaçãofisica.com.br




Boa leitura


abraços.


Renato Cazula - Personal Trainer -  9948-5010

Personal Trainer e Marketing Pessoal



O Personal Training possibilitou ao profissional de Educação Física exercer uma atividade interessante e financeiramente atraente. Contudo, diferente da maioria das atividades da área, estes profissionais precisam ter ciência da importância da “venda” de seus serviços no momento da elaboração de seu planejamento de negócios.
Após anos de estudos voltados à formação científica, muitos dos profissionais da área de Educação Física direcionam as suas energias ao mercado de trabalho. A busca do público pelo treinamento personalizado cresceu vertiginosamente e, em consequência, promoveu um crescimento proporcional ao número de Personal Trainers no Brasil. Este aumento de interesse do público estimulou o próprio interesse evolutivo dos responsáveis e criou uma nova categoria de professores de Educação Física em termos de equipamentos, instrumentos e tecnologia. Além disso, deu uma nova chance a alguns profissionais encaixados à sua rotina, de buscarem aprimoramento para então atenderem aos seus clientes com competência e qualidade na prestação de serviços.
A grande questão nos dias atuais, com relação à venda de serviços, está ligada a preparação dos profissionais da área sobre o uso da sua imagem para atuarem no mercado. Ainda mais difícil é saber vender esta mesma imagem de competência ao público-alvo, devido a muitos cursos ainda não possuírem uma carga horária decente em disciplinas como Marketing Pessoal e Administração Esportiva (muitas universidades nem possuem essas matérias em sua grade)


“Qual a importância do Marketing para treinadores personalizados e sua interferência na adesão e manutenção de clientes?”.
Eu duvido que você nunca reparou em alguém, mais específico em outro personal trainer. Reparou sim, e tenha a certeza, já repararam em você e ainda pior comentaram a respeito. E agora, você deve estar se perguntando, será que falaram bem ou mal de mim?
É por aí que começa o entendimento de marketing pessoal. Primeiramente você precisa pensar como se as pessoas estivessem querendo seus serviços. Em tópicos vou deixar algumas questões básicas para reflexão:
- Você se contrataria?
- Você está com a roupa toda amassada ou suja: "poxa, dei oito aulas, fim de dia dá um desconto!" Não tem desconto! Você tem que estar bem no primeiro e no último cliente. Para isso, sempre tenha trocas de roupas e produtos para higienização básica como: escova de dentes, cabelo, desodorante, etc. Simples, mas faz a diferença.
- Quando alguém conversa com você e pede seu contato, o que você faz? Passa facebook? Msn ? Falecido Orkut? Twitter? Cartão de visitas?
Hoje temos que pensar que, quase todas pessoas tem acesso a internet e às redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut), mas você nunca pode deixar de ter o essencial, cartão de visita. Além de sempre ter com você, deve sempre deixar nas academias e condomínios que costuma visitar. E, sempre que pedirem contato, nunca mais fale de boca, apresente o cartão de visitas (é o antigo que funciona ainda muito bem)
Agora aproveitando que falei de cartão de visitas, você sabe o que é identidade visual?
Antes mesmo de fazer um cartão de visita de qualquer forma, crie sua identidade visual. Contrate um arte-finalista, discuta idéias, aplique seus conceitos e crie a sua marca, é ela que vão associar a você sempre: cartões, internet, camiseta... faça uma única vez e faça bem feito.
Após criar sua identidade visual, você começa a ter idéias, adesivos no seu carro e no carro dos alunos e etc, porém devemos saber qual método é mais rápido e barato para atingir o público-alvo. Comece com simples cartões, camisetas, bonés, toalhas, tudo com sua logomarca e dê algumas, faça fotos com seus clientes usando esses produtos e divulgue isso. Deixe as outras pessoas com vontade de ter uma também, elas adoram presentes, alimente isso dentro delas.
Quando você, Personal Trainer, pensa como os consumidores, você tem outra visão de tudo. Eles gostam de ser paparicados, gostam de coisas, de tudo fácil e grátis, o famoso "de graça até injeção na testa".
Pois bem, use muito as redes sociais, dê algumas dicas diárias, tire dúvidas mas, nunca revele o que sabe. Se para saber a doença você paga uma consulta ao médico, porque com personal é diferente?
O Marketing Pessoal não é somente uma ferramenta que pode ser usada para alcançar o tão almejado sucesso profissional, mas pode se transformar em uma filosofia de vida que tende, quando bem utilizada, a trazer grandes e significativos benefícios para quem dela se utiliza. O Marketing Pessoal não se constrói do dia para a noite, é um processo que demanda esforço, dedicação, paciência e, principalmente, aprendizado constante.
Você pode ser mestre em Marketing e PhD em Personal Training mas, se não amar o que faz, nada disso vai valer a pena.

Um grande abraço a todos.

Creditos para Gabriel Baú, Personal Trainer.