Plasma Rico em plaquetas
Olá galera, hoje vou postar uma matéria muito interessante sobre a recuperação de lesões esportivas, uma técnica chama PRP (Plasma Rico em Plaquetas). Esse tipo de método é antigo (10 anos pra cá), no entanto desde que fazia faculdade eu lia a respeito e achava muito interessante.
Vou colocar um vídeo no final do texto de uma outra matéria da Globo falando em exemplos de atletas que utilizaram o método e aceleraram sua volta ao esporte.
Vou colocar um vídeo no final do texto de uma outra matéria da Globo falando em exemplos de atletas que utilizaram o método e aceleraram sua volta ao esporte.
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Os resultados iniciais são bastante promissores em relação aos tratamentos ortopédicos em medicina esportiva. Através de um método simples utiliza-se as plaquetas do próprio paciente (método autólogo) conseguindo melhorar, acelerar e até curar a grande maioria das lesões ortopédicas como, por exemplo, tendinites, lesões musculares, não generação cartilaginosa, meniscal e ligamentares, além de acelerar a consolidação de fraturas.
Os resultados iniciais promissores do método estão assegurando aos especialistas em medicina esportiva e ortopédica que a terapia de plaquetas ricas em plasma, um método de tratamento bastante simples de utilizar, pode resultar em melhorias no tratamento de lesões persistentes como tendinites e problemas de articulação de cotovelos e joelhos que afligem mais de 50% da população ocidental.
O plasma rico em plaquetas é produzido por meio da punção venosa de uma pequena quantidade de sangue do paciente, que é submetida à filtragem ou processada em uma centrífuga de alta velocidade que separa os glóbulos vermelhos das plaquetas, que são responsáveis por liberar as proteínas e outras partículas envolvidas no processo de cura que o corpo mesmo conduz. Em seguida, a substância remanescente é injetada diretamente na área danificada. A alta concentração de plaquetas - 10 vezes o volume normalmente presente no sangue - catalisa o crescimento de novas células.
Acredita-se que seja justo dizer que o plasma sanguíneo rico em plaquetas tem o potencial de revolucionar não só a medicina no campo da ortopedia, mas na dermatologia, odontologia, cirurgia plástica e qualquer outra especialidade que necessite de regeneração. Ele requer muito mais estudos no Brasil, mas levar adiante o trabalho nesse campo se tornou obrigatório no nosso país.
Outro ponto favorável ao Plasma Rico em plaquetas é que não existe chance de rejeição ou de reação alérgica, porque a substância é autóloga, o que significa que vem do corpo do paciente; a injeção porta risco muito menor de infecção do que uma incisão, e não deixa cicatriz; a sessão de tratamento dura apenas 30 minutos, e o tempo de recuperação posterior é consideravelmente mais curto que o necessário a uma recuperação pós-cirúrgica. Mas para que o procedimento chegue às esferas populares e o método seja aceito amplamente como a grande revolução da medicina regeneradora neste início de século, muitos obstáculos terão que ser vencidos.
O procedimento que custa em torno de R$ 3 mil por aplicação - ante o custo de R$ 20 mil a R$ 30 mil de uma cirurgia -, não tem ainda a aceitação dos planos de saúde e os recipientes que colhem o sangue são muito caros. “Os planos ainda são inflexíveis, burocratas e não conseguem pensar em nada que não seja gastar dinheiro. Entretanto, é um lucro enorme tirar o paciente do hospital com rapidez e até mesmo não precisar interná-lo.O Plasma Rico em Plaquetas proporciona menor tempo de internação e uma recuperação mais rápida” afirma Bittencourt, Médico especialista nesse tipo de tratamento, que é otimista em falar de sua luta em convencer as empresas que exploram esta ciência para que abaixem os preços dos recipientes para a centrifugação do sangue dos pacientes. “A matéria prima é o sangue humano. Estamos tentando convencê-los a fornecer os recipientes a preço menor do que vendem no mercado e que eles doem para grupos que querem fazer esse estudo em pacientes diabéticos, em cirurgia plástica, em cirurgia abdominal, em cirurgia ortopédica. Necessitamos que o procedimento possa ser realizado com muito mais freqüência, o que facilitará em muito as conclusões e avaliações de resultados”.
Os estudos recentes nos USA - demonstram fortemente que o PRP estimula o processo de cicatrização de algumas lesões, através de um mecanismo complexo. Já há um bom número de patologias que estão sendo beneficiados com sua utilização. Entre elas estão as lesões tendinosas de uma maneira geral (epicondilite lateral e medial do cotovelo, tendinite patelar, lesões do manguito rotador do ombro, lesões do tendão de Aquiles), algumas lesões ligamentares do joelho e alguns casos de artrose.
Além disso, também causa efeitos benéficos no tratamento de lesões musculares, fraturas e aceleram a recuperação em alguns casos cirúrgicos.
Ótima leitura a todos.
Grande abraço.
RENATO LUIZ CAZULA - PERSONAL TRAINER - CF TRAINER