"Mais rápido, mais alto, mais forte". A máxima dos Jogos Olímpicos parece apelar a um progresso imparável no desempenho humano. E os recordes deverão, nos próximos tempos, estacionar na dura realidade da fisiologia humana.
Aquele pensamento do "preciso superar o meu oponente" pode estar indo água abaixo, com os recordes sendo medidos em centímetros e milésimos de segundo, sua progressão está cada vez mais próxima da linearidade.
A demanda dos jogos e dos recordes nas várias modalidades poderá chegar ao seu ponto máximo, a não ser quando houver recurso a tecnologia artificial ou em casos de doping.
Como é o caso dos maiôs da natação, aqueles tão famosos maiôs tubarões, possuindo até uma espécie de escama que facilitaria o deslizamento, minimizando o atrito com a água. E temos também o uso de substâncias proibidas que surgiriam como um empurrão a mais nas provas individuais e até coletivas (4x100, 4x400 e natação por equipes).
Até hoje cientistas tentam estudar o que acontece com o corpo do atleta Usain Bolt, da Jamaica(foto acima, perceba a diferença dele para os adversários nos 100 rasos, eles comemorou antes da linha de chegada (¬¬) - Tempo de 9.58s), todos perceberam nesse momento a grande superioridade em relação a seus oponentes, deixando sempre aquela dúvida. Está ou não sob o efeito de substâncias proibidas?
Bem, alguns estudiosos estão defendendo o caso da MIOSTATINA, a questão que vai mais além do doping genético do EPO (Eritropoietina, que envolve questões do aumento de glóbulos vermelhos, proporcionando assim uma maior oxigenação muscular, logo, melhor desempenho).
Perceberam que a inibição dessa proteína (Miostatina) causaria um aumento da massa muscular desde a infância, fabricando um campeão. No entanto os estudos perceberam uma grande chance dos efeitos colaterais (ainda não divulgados na totalidade) serem mais danosos do que o benefício de um bom resultado. Ainda estão pesquisando.
Mas mesmo com essas evoluções ilegais, os recordes se estabilizarão, é a progressão do ser humano, como ja dito antes, a fisiologia humana não tem o poder de ser ilimitada.
Exemplo disso? O recorde do salto em comprimento masculino mantém-se desde 1991, o do salto com vara masculino data de 1994 e os tempos da natação de curta distância se manterão nos milésimos de segundos eternamente.
Os recordes continuarão sendo batidos... Será?
Renato Luiz Cazula - Personal Trainer - RC TRAINER
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